segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Comer mal em São Paulo

Ontem, domingo, saímos para pedalar num grupo de velhos e bons amigos. As meninas do Saia na Noite, Vera, Vera, Laura, Teresa, Lola; mais Zé e o filho Paulinho, o casal Tomaz e Cintia, e a família Fila, Laura e as meninas Bruna e Helena. Zé, Tomaz e Fila, velhos e bons amigos, infelizmente eu não via faz tempo. Ótimo passeio pela Pompéia e Centro. E ai bateu a fome na tropa.
Restaurante é o que não falta em São Paulo. Muita enganação, mas muita enganação mesmo. Alguns poucos bons e bem poucos que realmente valem a pena. E um pequeno detalhe: onze bicicletas para estacionar. Ai complica muito. Deixar as bicicletas na rua nem pensar; os roubos são cada dia mais frequentes e os ladrões cada dia mais rápidos e sofisticados. (No final conto uma historinha a respeito).
Lá no Centro se fez a sugestão de “massa” e no começo da descida para os bairros, ou seja, lá pela Paulista. Por minha sugestão fomos para uma cantina que fica na Haddock Lobo logo depois da Al. Santos que tem estacionamento ao lado. Hoje é o dia seguinte e comida continua passeando. Não é esta cantina que é fraca, são praticamente todas. Genérico sim!
Como a maioria das cantinas o local é alegre, cheio de bandeiras, camisetas de times, fotos e mapas penduradas no teto e paredes. O couvert vem com um ótimo pão italiano (e custa caro) os pratos são imensos, servem duas ou mais pessoas, o gosto para lá de duvidoso, e a conta, é..., a conta, pesada, bem pesada. Deu praticamente R$ 100,00 por pessoa. Ops!
Vamos lá: R$ 100,00 por pessoa, quais seriam as outras opções?
Se tivéssemos ido no Pasta Gialla da Lorena ou no Zena da Peixoto Gomide, só para citar dois restaurantes italianos bons, confiáveis, nas proximidades, a conta sairia praticamente os mesmos R$ 100,00 por pessoa, provavelmente menos. Eu pensei no Viena do Conjunto Nacional, que é buffet variado e de ótima qualidade, que tem um preço que a princípio parece salgado, mas vale cada centavo e também custaria menos que a cantina. Onde colocar as bicicletas? (O estacionamento de bicicletas no subsolo do Conjunto Nacional é complicado de usar, fica longe do Viena, e mesmo todo fechado e aparentemente seguro tem histórias estranhas).
Vai em cantina paulistana quem não sabe comer e não faz ideia do que seja comida italiana. Talvez minha dor matinal no estomago seja pela comida, talvez um pouco pela raiva do que paguei, jamais pela companhia dos bons amigos. Cantina? Jamais!


Enquanto esperávamos por todos numa padaria da Faria Lima, de frente para a rua Eliza Pereira de Barros, de onde partimos, vimos um cara com uma bicicleta vagabunda parado sobre a faixa de pedestres olhando as bicicletas passar e logo em seguida falando no celular. Ladrão selecionando o que roubar? Bem provável.  Mais estranho, passando pela porta da padaria um “mendigo” de cobertor velho nas costas, bermuda de ciclismo em lycra e.... no celular. Chamei 190 e espero que tenham ido atrás para verificar.

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