quinta-feira, 24 de novembro de 2011

cidades amigáveis da bicicleta e um trabalho brilhante no Rio

Vale a pena ver estes dois links. E sentir prazer de um trabalho carioca brilhante.

http://copenhagenize.eu/index/index.html

http://www.copenhagenize.com/2011/10/cargo-bike-capital-rio-de-janeiro.html

Interessante este texto do Portella, que vem a calhar aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joseluizportella/1011186-a-cidade-e-a-rua.shtml

E por agora, mais este artigo sobre acidentes dentro de parques de NY, que parece que foi escrito aqui e sobre nossos parques:
http://www.nytimes.com/2011/11/21/nyregion/after-collisions-prospect-park-attempts-to-slow-cyclists.html?_r=2&emc=eta1

Não sei como estará hoje, mas há alguns anos o local mais inseguro para se pedalar em São Paulo era dentro do Parque do Ibirapuera. Aliás, quem tinha contato com o que acontecia nos parques paulistanos dizia que o problema de colisões e tombos era comum em todos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Protesto na Ciclofaixa de Moema e o chique

Escola Blogspot

Na minha primeira passagem por NY vi Robert Plant e Jimmy Page vestidos de roupas pretas de pelica, parados na esquina da 5ª Av. com a 57th esperando taxi sem que ninguém os incomodasse. Em NY, como toda a cidade que mereça o título de metrópole, há grande diversidade e a grande maioria é simplesmente um cidadão, independente das posições ou condição social. Mesmo os mais ricos evitam ao máximo demonstrações agressivas de poder social, que definitivamente não são chiques e bem vistas.

Infelizmente São Paulo, que é uma cidade de grande diversidade, tem problemas ridículos de intolerância como os ataques contra homossexuais na av. Paulista, o mesmo local onde acontece a maior parada da diversidade do mundo. Mas infelizmente, para esta cidade que quer ser uma das grandes metrópoles do mundo, suas intolerâncias não param por ai; muito pelo contrário. Em nome da segurança própria uma imensa parcela dos paulistanos se considera protegido atrás de muros, arame farpados, cercas elétricas, sistemas de segurança, homens de preto, carros com vidros pretos, blindados, shoppings centers, e tantas besteiras e inutilidades mais. Não faz muito eu e Jonas Hagen entramos na favela Paraisópolis para checar um trecho da proposta para o sistema cicloviário do Butantã e, não demorou muito, veio um garoto checar (provavelmente para os donos do pedaço) o que estávamos fazendo ali. Ou na vistoria da favela do Sape, km 19 (creio) da rodovia Raposo Tavares onde fui impedido de entrar. Lá, só com a mediação da Sub-Prefeitura. Ou na portaria do edifício de escritórios de nossa reunião de cada dia. Enfim, exemplos é que não falta.
Infelizmente a diversidade, a liberdade de idéias e de condição social não é artigo que possa encontrar na maioria da população paulistana. Infelizmente. Muita gente quer impor seus pontos de vista, sua individualidade, o famoso quem pode mais chora menos ou coisa que o valha. São Paulo não é coletiva. Com raras exceções, São Paulo é um amontoado de indivíduos, ou eventualmente grupelhos.
Quando começou a correr a notícia que haveria um protesto contra a declaração daquela senhora, proprietária de uma loja para ricos e famosos, segundo ela própria insinuou e afirmou, eu confesso que fiquei preocupado. No mesmo sábado pela manha encontramos um ciclista com jeitão de skinhead que havia ido numa das últimas manifestações de ciclistas na Paulista e contou que havia ficado realmente assustado com a dimensão e grau de tensão da manifestação. Ouvi notícias que havia intenção de uns poucos de ir com ovos... Ups! Não bom!
Hoje é segunda-feira e o que se tem notícia é que o protesto de Moema foi tranqüilo. Ótimo! Ufa!!! Como diz o sub-título da matéria do Estadão, caderno Cidades/Metrópole de Domingo 20 de Novembro de 2011, Ativistas pedem a manutenção da faixa exclusiva (ciclofaixa de Moema).
Sinto saudades dos protestos que fazíamos no passado. O foco, no geral, era o bom humor, que resolve mais do que deixa estragos. Quando deixa estrago é porque quem tomou a gozação é burro mesmo, então merece a (cômica) ofensa. E ai me lembrei de algumas músicas da época, como esta do Chico
Deixe a Menina


Não é por estar na sua presença
Meu prezado rapaz
Mas você vai mal
Mas vai mal demais
São dez horas, o samba tá quente
Deixe a morena contente
Deixe a menina sambar em paz

Eu não queria jogar confete
Mas tenho que dizer
Cê tá de lascar
Cê tá de doer
E se vai continuar enrustido
Com essa cara de marido
A moça é capaz de se aborrecer

À tarde fui a um churrasco e ficamos conversando sobre tempos passados, os protestos, as brincadeiras, as molecagens, o ultrapassar limites, e a conclusão de todos, incluindo os meninos de então que hoje estão na faixa dos 35 anos e na época eram moleques, é que havia inteligência, um certo charme, limite, bom senso, até quando a coisa ia além dos limites. Como disse Gino Meneguetti, famoso ladrão da primeira década do século XX, em entrevista sobre sua carreira e o crime como “ladrão” e sua crítica ao crime do fim dos anos 70, que ele dizia que só havia bandido.
Quem viveu aquela época sabe que hoje é diferente, muito diferente, quase o contrário da vida chique que se teve até os anos 80. E só fez piorar. Hoje há quase uma guerra social, uma guerra de identidades, guerra por pequenos espaços, por impor limites ao outro, ao oponente. Sociedade? Cuma???
Chique.
O que é chique? Sobre todas as coisas chique é o inteligente, o culto, o aberto, o que não agride, que não tolhe, que abre portas, compreende, aceita mesmo discordando, o coletivo, cidadania, etc....
Ciclistas chiques sempre houve em São Paulo. Não me lembro no nome da modelo que via pedalando na rua Dinamarca, Jardim Europa, lá pelo início dos anos 90. Ela era chique porque era blasé, completamente blasé. Provavelmente havia morado na Europa e a bicicleta era simplesmente uma opção de modo de transporte. Era linda, bem vestida, conversa simples, mas educada e inteligente. Ela não estava sozinha. Há muito pedalavam pela cidade ciclistas em terno, camisa, gravata finos; ou vestidos em esporte social pedalando de mocassim argentino da Guido com solado de borracha colocado na sapataria da esquina. Meninas e mulheres também vestidas socialmente, ou seja, com roupas normais do dia a dia, incluindo salto alto quando necessário. Lembro a vocês que uma das razões para o mountain bike ter virado mania foi porque este começou no meio de famílias tradicionais da sociedade paulistana (que expressão maluca!!!, mas era o que usava na época). Chiques no vestir e chiques no comportamento social.

Na época pedalar era nada chique, muito pelo contrário. Boa parte da sociedade paulistana achava estes ciclistas uma aberração. Hoje é chique. Os tempos mudam, as pessoas também. O conceito de chique muda, algumas vezes empobrece. As “madame” shique, de sarto arto, socialaite e famosa ou wannabe, como queira o seu senso de humor ou mal-humor, pretensamente ou impropriamente citadas pela proprietária da loja, se forem chiques mesmo vão deixar de ir lá por vergonha da baboseira dita. Chique mesmo tem educação e cultura para não embarcar numa situação destas. Chique é discreto e gosta de discrição. Desculpe minha senhora, mas o problema não é a ciclofaixa que cruza a porta de seu estabelecimento, mas sua indiscrição. Não expor clientes é imprescindível na condução de qualquer negócio. Se a proprietária tivesse alguma finesse iria a público e pediria desculpas, especialmente a si própria.


Infelizmente alguns acreditam que só vamos ir para frente com uma luta de classes. “Ora, dona Maria, pára de pedalar e vai lavar roupa!”. “Os motoristas (todos?!?) não respeitam os ciclistas”. “É um absurdo dar mais tempo para o pedestre (cruzar a rua). Você imagina o que vai acontecer com o trânsito?”. E ai vamos até chegar ao politicamente correto particular de cada grupelho.


Discordar pode ser chique. Ter ataque histérico definitivamente não o é. Ou será um “fi-lo porque qui-lo”?


Vale a pena ler este artigo do NY Times -
http://artsbeat.blogs.nytimes.com/2011/11/08/mad-about-bike-lanes-in-both-senses-of-the-word/?scp=2&sq=bikelanes&st=cse - que trata sobre esta mesma questão. Não, não é uma mulher fora de controle falando o que não deve. É sobre as discordâncias e a construção de uma nova cidade, uma nova sociedade.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ciclofaixa de Moema e apoio a esta

O Estado de São Paulo
São Paulo Reclama

 A gritaria sobre a Ciclofaixa de Moema seria normal caso não viesse de todos lados, incluindo dos próprios ciclistas. A questão não é a proposta de criação de um sistema cicloviário, tão necessário a São Paulo, mas  a qualidade do que foi entregue à população. A quantidade de problemas é grande e freqüente, alguns deles colocando em risco a segurança de motoristas, pedestres e até dos próprios ciclistas, objetivo final da ação.

A alegação que os problemas decorrem por conta da novidade para a CET não cabe. A primeira proposta no sentido da criação de um sistema cicloviário contemplando ciclovias, ciclofaixas, trânsito partilhado, acalmamento de trânsito, sinalização e estacionamento para bicicletas para toda a cidade foi apresentada e entregue em 1983 à CET, por ordem do então Prefeito Mário Covas, com encaminhamento do Secretário de Transportes Getúlio Hanashiro. Desde então tem havido várias entregas de propostas e projetos, oferecimento de colaboração e treinamento técnico do corpo técnico da CET por parte de particulares, profissionais liberais, ciclistas e entidades de grande respeito internacional especializadas na questão da mobilidade não motorizada e transporte público. Há vários precedentes bem sucedidos, como as ciclovias do centro de Ubatuba que também ficam à esquerda da via, solução que deve ser adotada só em casos muito específicos e que aqui em São Paulo estão tornando-se fato comum e a meu ver de forma até inadequada. Em Buenos Aires todo sistema à esquerda foi retirado para dar vez a outro mais bem pensado.

É inaceitável entregar um trajeto para ciclistas com buracos, água correndo, arbustos invadindo a via, sinalização insuficiente, dentre outros. A CET tem uma história que deve ser respeitada, inclusive por seu próprio corpo. Lembro a todos que esta ciclofaixa foi realizada em local público e com verba pública, sob a responsabilidade de uma empresa mista que atende a obrigações legais e presta serviços públicos, o que, segundo lei Federal, implica em responsabilidade legal sobre os resultados. Alegar “que com o tempo nós vamos corrigindo” é não dar o trato devido e esperado ao dinheiro público, que é meu, seu, de todos, incluindo ciclistas.

No meio desta gritaria, que não pára, apareceu um abaixo assinado de apoio à Ciclofaixa de Moema. Na Internet circulam mensagens de apoio irrestrito ao trabalho realizado, seguido de agradecimentos. Dizem que se não houver apoio ao projeto a CET volta atrás e pára o processo, o que não creio porque a CET já se deu conta que a bicicleta é uma questão a ser resolvida, e Kassab sabe que o tema é um dos poucos pontos positivos de seu governo e crucial para seu futuro político. Parece que os ciclistas não se dão conta que há uma sensível diferença entre demandar um sistema cicloviário para a cidade e dar apoio a um amontoado de erros infantis. Eu, como usuário da bicicleta há quase quatro décadas, apoio qualquer melhoria para cidade que tenha qualidade, mas não servir de inocente útil, mesmo que seja para dar apoio a pessoas conhecidas e velhas lutadoras. Avançar aceitando qualquer coisa é perpetuar erros recorrentes que corroem qualidade de vida de todos.


Arturo Alcorta
RG.: 3.472.416 SSP SP
rua Eugênio de Medeiros 465, Pinheiros, 05425-001
São Paulo, SP
011-9248-8747
arturoalcorta@uol.com.br  

domingo, 6 de novembro de 2011

Ciclorrotas São Paulo

Neste último sábado de Outubro foi lançado o Ciclorrotas de São Paulo, mapeamento de caminhos alternativos para ciclistas, com os trajetos mais tranqüilos, seguros, as subidas menos íngremes, paisagens mais agradáveis, enfim, os melhores caminhos para o ciclista. É ótimo que finalmente alguém tenha conseguido realizar o mapa e torná-lo palpável para a multidão de ciclistas, principalmente leigos e novatos. Encabeçado pelo CEBRAP, uma boa equipe trabalhou para oferecer algo que qualquer cidade deveria ter, principalmente São Paulo, que é tirar o ciclista dos caminhos do carro, ou seja, avenidas e vias expressas, e apresentar uma cidade, a dos internos de bairro, que a maioria da população simplesmente desconhece.

Eu, em particular, fico muito feliz e um tanto invejoso de ver o trabalho concluído por outros. Em 1982 apresentei pela primeira vez a idéia na Casa Madre Teodora, Projeto de Governo para o Estado de São Paulo de Franco Montoro, e desde então vim apresentando a idéia para a Prefeitura de São Paulo e outras. Nunca obtive sucesso e depois de 2005, quando tive patrocínio para o mapeamento, sinalização completa das ruas (uns 270km), educação, treinamento dos técnicos envolvidos, comunicação, etc..., e o projeto não obteve autorização da CET por motivos não esclarecidos, confesso que cansei. Um pouco depois desta história Leandro Valverde chegou de Londres com a mesma idéia e começou a se mexer para realizá-la. Buscou caminhos diferentes e conseguiu. Tenho a imagem clara dele sentado na sala de espera do então Secretário de Esportes Walter Feldman para mostrar a idéia. Eu estava de saída e ele de entrada.

Acertos e erros

Por que o mapa ciclo rede não saiu pelas minhas mãos? Há inúmeras razões, erros em cascata. Projeto apresentado antes do momento correto, desconhecimento das autoridades sobre o que se estava falando, erro de comunicação e venda da proposta, personalismo,...

Tenho um sentimento de culpa em relação a uma série de atitudes e ações que tomei. Minha comunicação em todo processo foi falha, inadequada. Com meu perfil eu nunca deveria estar a frente da venda de qualquer produto, principalmente de um projeto do qual sou pai e responsável. Conhecer um produto, saber todos detalhes, ter uma relação muito forte com ele pouco serve para a venda do produto. O trabalho de convencimento deve ser feito por quem tenha a facilidade de convencer, de vender, de finalizar o acordo ou negócio. Venda tem a ver com negócio, troca, desprendimento, nunca com paixão.

Outro erro crasso foi acreditar piamente nos outros: políticos, técnicos, empresários e mesmo parceiros. Não se deve acreditar que alguém tenha a resposta absolutamente correta e a plena capacidade de chegar ao resultado desejado. Soberba é burrice. Somar acreditar mais esperar é faz você muito vulnerável às vontades alheias.

Na coisa pública, entre executivos, políticos, e principalmente técnicos, teve muita gente que falou que o projeto sairia, mas por trás dos panos agiu de forma a frear qualquer progresso no processo. É necessário saber jogar o jogo, entendendo as regras e esticando a corda o máximo possível, mas nunca deixando de lado a ética e honestidade. Quem age sem ética e honestidade um dia fica em aberto, e se não ficar é porque os beneficiários aceitam a situação. Aproveitadores de ocasião há muitos e provavelmente alguns vão para história como bonzinhos, mesmo que para isto peguem seu trabalho, tentem copiar a idéia, façam qualquer coisa e ganhem reconhecimento.

Uma das coisas que aprendi com esta história é que a maioria da esquerda brasileira não acredita na bicicleta como meio de se alcançar melhorias urbanas, sociais, econômicas e ambientais, o que é um contra-senso em relação às suas crenças políticas. “Ao socialismo se vai de bicicleta”; isto ninguém duvida. Para a maioria da pseudo-esquerda brasileira, que é o que mais tem, a bicicleta só é interessante quando eles descobrem nos ciclistas possíveis inocentes úteis e votos, o que tem de montões também. Vale para todos partidos e principalmente para do PT que está no poder. Acredito há um PT sério que ainda não saiu do partido e por isto já não sei se é tão sério assim. No governo Martha Suplicy, quando se fez o plano diretor da cidade, a bicicleta só entrou muito no final da reta, às pressas, aos trancos e barrancos, mesmo tendo eu e Sérgio Luis Bianco tentado inúmeras vezes abrir caminhos para mostrar propostas amplas, consistente, realistas e realizáveis para quase toda a cidade. Foi uma das piores experiências que tive na vida. Detalhe: Sérgio Luis Bianco era PT de carteirinha no bolso e havia trabalhado então nas campanhas de Lula, Genoino, Martha e mais alguém que não me lembro. Para ele a experiência foi pior ainda. Hoje eu tenho certeza que não dá para confiar em nenhum partido político, mesmo que uns sejam um pouco piores que os outros.

“Não foi um erro seu. Quem quer que fosse não teria conseguido que a CET aprovasse qualquer projeto pró bicicleta” – já me repetiram isto um milhão de vezes. Provavelmente sim, mas e se eu tivesse tido mais cuidado com as palavras, com a forma, com as propostas, com a venda da idéia? Quanto fui inábil? Sei bem do poder e da vaidade da vaidade do pessoal da CET. Sei a história deles. Sei que por lei a CET existe para dar fluidez aos veículos motorizados. Sei que era uma missão difícil, quase impossível, mas se houvesse agido de outra forma não teria chegado a outros resultados? Quando fui o responsável por não dar certo, pelo demora na aceitação, pelo atraso de ações que resultaram em acidentes e mortes?

Num processo destes é muito importante não demonstrar conhecimento porque pode ofender o outro, principalmente quando o outro se acha macaco velho no assunto. Os projetos apresentados eram de minha autoria, mas tinham a revisão e assinatura de vários técnicos e especialistas, dentre eles ex-funcionários da própria CET. Isto foi mais um erro? Eu trouxe para dentro do projeto uma briga política? Ou houve ai uma disputa de competências? Quem está dentro sabe das coisas; quem está fora deve ficar calado?

O triste é que os projetos apresentados tinham princípio meio e fim, e davam inúmeras possibilidades de correção de rota. Propunham estágios de implantação para que o processo servisse de treinamento e adaptação para técnicos. Dava para escolher o ponto de partida do processo, áreas de implantação, tempo e volume de implantação... Teve apoio de entidades internacionais, teve dinheiro privado, muito dinheiro privado. Uns anos mais tarde foi apresentado o Ciclo Rede Butantã, que seria o sistema de alimentação das ciclovias Eliseu de Almeida e av. João Jorge Saad, que foi apresentado com mais detalhes, patrocinado pelo ITDP, e mesmo assim não foi para frente.

A vida é um passar de bastões, disto não tenho dúvida. O que aconteceu com os projetos apresentados no passado não deve se repetir.

O Ciclorrotas está no ar: http://vadebike.org/ . Bem vindo e parabéns a equipe que o realizou. São Paulo ganha muito com isto